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A loja física no mundo virtual

Atualizado: 5 de jan. de 2022

O crescimento, cada vez mais rápido de consumidores com o perfil de compra online gera uma certa intranquilidade no varejo offline. Porém dados de pesquisas nacionais e mesmo internacionais demonstram que o varejo físico não está deixando de existir, mas precisa se reinventar.


Conforme relata Michael Evans, presidente Alibaba Group: “O futuro é atender o cliente aonde ele estiver, quando e como ele quiser, associando o mundo real e o virtual."

Complementando, uma pesquisa Global da Deloitte de 2018, apresentada na NRF Big Show em janeiro último, constatou um dado extremamente relevante: 59% das compras nas lojas físicas são influenciadas por interações digitais; e 43% das compras nas lojas virtuais são influenciadas por interações nas lojas físicas

Ou seja, isso mostra porque Walmart está comprando operações digitais e Amazon comprando operações físicas, como Wholefoods.

Esses dados acenderam o alerta em relação à um conceito de loja física onde ela não tem apenas o objetivo de vender, mas de criar uma relação do cliente com a marca. Um local onde ele goste de ir, se sinta bem, à vontade, talvez coma ou beba algo e, quem sabe, compre.

Gerar experiência no ponto-de-venda tem sido uma das estratégias mais utilizadas para auxiliar as lojas físicas a manter e aumentar o fluxo de clientes. Vivenciar algo diferente é algo que o novo consumidor valoriza muito. Quando isso é bem feito, eles compartilham, trazem novos consumidores e isso vai tornando estas marcas cada vez mais fortes.

Para isso, o design da loja tem que levar em conta os mínimos detalhes, partindo da personalidade e posicionamento daquela marca, públicos principais com as quais ela se relaciona, mix de produtos e serviços e que tipo de experiências podem ser geradas.

Muito importante que a marca tenha uma proposta de valor clara. Esta proposta deve estar tangível ao cliente.


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